O inverno chegou. E durante a estação, algumas alergias e doenças respiratórias, como rinites, sinusites, asma, alergias e resfriados surgem com mais frequência, em virtude das baixas temperaturas e do clima seco, atingindo facilmente mais pessoas e agravando os quadros das alergias respiratórias. Para alertar as pessoas sobre a importância do tratamento das alergias, que, em alguns casos, podem provocar até a morte, no dia 08 de julho é comemorado o Dia Mundial da Alergia.
A pneumologista pediátrica, alergologista e imunologista do Hospital Dia do Pulmão, centro de referência na área respiratória de Blumenau (SC), Dra. Caroline Gabriele Bernardes, alerta que em tempos de pandemia, é preciso ficar atento para não confundir os sintomas. “Ao contrário do que acontece em pacientes diagnosticados com a Covid-19, as alergias não causam febre. Os sintomas mais comuns são: espirros, coriza, obstrução nasal, coceiras no nariz, ouvido, garganta, tosse e falta de ar”, diz.
As alergias respiratórias atingem grande parte da população mundial. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 40% das pessoas sofrem com algum tipo de alergia. A médica revela que entre as alergias respiratórias mais comuns estão a rinite e a asma. “A asma, por exemplo, consiste no estreitamento de canais de ar dos pulmões, mais conhecidos como brônquios, o que dificulta a respiração causando tosse seca, chiado e sensação de aperto no peito. A doença, pode surgir na infância e não tem cura, entretanto, possui tratamento que, na maioria dos casos, permite vida normal, evitando as crises e gravidades”, afirma Dra. Caroline.
A médica explica que a rinite é ocasionada pela inflamação aguda ou crônica, infecciosa, alérgica ou irritativa da mucosa nasal e que no inverno é mais frequente por conta da maior proliferação de bactérias, ácaros e dos vírus que ocasionam as doenças respiratórias em roupas de inverno e cobertores que ficam guardados durante as outras estações e acabam desencadeando as crises de alergia. “Entre os sintomas, podemos destacar os espirros, tosse seca, coceira no nariz, coriza nasal clara e lacrimejamento dos olhos”, conclui a pneumologista pediátrica, alergologista e imunologista do hospital.